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O Departamento de Ensino Supletivo (DESU) no ano de 1980, por meio de um grupo de professores, iniciou suas ações pedagógicas, no Centro de Estudos Supletivos, com o objetivo de atender a uma clientela autodidata, personalizada, num ensino semipresencial e modular, através de impressos, sendo a avaliação contínua. A função suplência foi embasada na Lei 5692/71 e a autorização se deu pela Deliberação 041/80 de 17/12/1980.

No ano seguinte, pela Resolução 1144/81 de 04/12/81, ficou definitivamente criado o Centro de Estudos Supletivos de Curitiba.

Pelo Parecer 206/82, o Centro de Estudos Supletivos (CES) de Curitiba implantou o 2º Grau, e na data de 26/05/87, pela Resolução n.º 2219/87, teve seu reconhecimento oficial.

Em 1986, a SEED/DESU atribuiu ao CES a responsabilidade de realizar as inscrições, execução e a certificação dos Exames de Suplência de 1º e 2º Graus, e também os Exames de Técnico em Transações Imobiliárias e Ótica.

Em 1988, o Conselho Estadual de Educação possibilitou a oferta de estudos correspondente às quatro primeiras séries do 1º Grau e Exames de Equivalência em regime de matrícula ou inscrição por disciplina nos Centro de Estudos Supletivos, sendo que em 03/10/91, por Resolução n.º 3454/91, foram autorizados os estudos correspondentes às quatro primeiras séries do 1º Grau, no Centro de Estudos Supletivos de Curitiba.

A partir de 1993, foram criados os Termos de Cooperação Técnica para Jovens e Adultos trabalhadores que tinham dificuldades para chegar ao CES. Foram implantados também, os Programas de Postos Avançados do CES (PAC´s), hoje, APEDs – Ações Pedagógicas Descentralizadas.

O atendimento ao aluno até 1996 caracterizou-se como semipresencial (sem freqüência obrigatória), sendo exigido que a avaliação fosse feita na unidade escolar.

Em 1997, com o aumento da clientela que desejava concluir seus estudos, e, através da Instrução Normativa n.º 010/97, o CES passou a atender aos alunos, combinando momentos coletivos e individuais, através da proposta de Blocos de Estudos por disciplina; 30% do total do conteúdo programático era cumprido coletivamente, além de contar com o uso de multimeios, como vídeos, fitas cassetes, laboratório e biblioteca.

O atendimento individual ao aluno era feito por meio de orientações ofertadas pelos professores dos setores das disciplinas, sendo exigido como momento presencial a avaliação do aluno na unidade escolar.

Com a Resolução n.º 310/98-DOE de 11/09/98, o nome da instituição de ensino foi alterado para “CEAD–Pólo Poty Lazzarotto”. Os pólos são unidades descentralizadas do DEJA, que tem como política: fortalecer, dar autonomia e redimensionar a Educação de Jovens e Adultos.

A partir de 1998, passou por várias transformações, tanto administrativas quanto pedagógicas, hoje sob a Direção Geral da Professora Sílvia Aparecida Rodrigues Cardoso, Direção Auxiliar Marciane Golinski (manhã/tarde); Luciane Gabardo Mader (noite). Têm como objetivo se adequar às necessidades da Educação Básica capaz de identificar o potencial de colaboração de todos os segmentos e colocá-los a serviço de uma educação de qualidade não perdendo a perspectiva da cidadania, tendo como eixo norteador, uma clientela de jovens e adultos oriundos de uma pluralidade cultural, que buscam melhores oportunidades no mercado de trabalho.

 


É uma entidade mantida pelo Governo do Estado do Estado do Paraná - CGC/MF: 76.416.965/0001-21, que objetiva atender alunos jovens adultos, trabalhadores, na modalidade EJA semi-presencial de forma coletiva e/ou individual.

Vale ressaltar que a prática pedagógica vigente parte do conhecimento que o educando traz para a escola, adquirido ao longo de sua vida, e propõe a contextualização desse saber com o saber científico, promovendo ao professor o importante papel de mediador.

Como foi afirmado pelo Conselho Estadual de Educação, o público alvo é o cidadão. Sendo este formado por jovens e adultos que não tiveram acesso à escola na idade própria, ou não tiveram a oportunidade de continuar seus estudos por inaptidão às práticas escolares, necessidade de trabalhar, ausência de estímulo, repetências sucessivas. Em sua maioria, sofrem desde muito cedo pressões para ingressar no mercado de trabalho e, sem qualquer habilitação, dedicam-se a atividades à margem do mercado formal de trabalho.

Portanto, “o atendimento à escolarização de jovens, adultos e idosos, não refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, que demandam uma educação que considere o tempo/espaço e cultura desse grupo.” (Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná, 2005, p.36).






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